Willian se apresentou ao Palmeiras na tarde de ontem (26). Logo em sua primeira entrevista, o atacante deixou claro que vê o time paulista mais bem preparado para a disputa da Copa Libertadores do que foi o Cruzeiro em 2013 e 2014, quando a equipe mineira foi bicampeã do Brasileirão, mas não conseguiu ir longe na competição sul-americana.
Depois de ter a primeira entrevista adiada pela ausência do diretor de Futebol, Alexandre Mattos, o atacante precisou conceder sua primeira coletiva com a camisa alviverde sem energia elétrica por causa de um temporal que atingiu a Academia de Futebol.
“Hoje, o elenco do Palmeiras está mais maduro e a Libertadores exige muito isso. No Cruzeiro, sofremos porque não éramos agudos. Hoje a gente tem jogadores com essa qualidade. Hoje, pelo que eu vivenciei, o Palmeiras tem um elenco muito mais preparado do que era o Cruzeiro”, analisou.
“No Cruzeiro, o projeto montado pelo Alexandre Mattos foi muito bem sucedido e tinha uma disputa muito sadia entre os jogadores. Eu acho que vai ser assim também no Palmeiras”, completou.
Três temporadas
Willian assinou com o Palmeiras um contrato de três temporadas. Aos 30 anos, o atacante chega com a credencial de ser o grande reforço para o ataque alviverde, uma vez que a diretoria não pretende desembolsar o que Atlético-MG e Atlético Nacional-COL têm pedido pelas contratações de Lucas Pratto e Miguel Borja, respectivamente.
Além disso, o jogador tem ciência de que viverá sempre com a sombra de Gabriel Jesus, que deixou a equipe paulista para atuar no Manchester City.
“Vai ter sempre isso do Gabriel porque foi bem, é jogador completo e moderno. Faz tudo. É difícil comparar, mas eu tenho algumas características parecidas com as dele, de ser um atacante que se movimenta mais, tem facilidade de cair pelo lado e tem bastante força”, finalizou.
Na entrevista, aliás, Willian aproveitou para garantir o mesmo visual que lhe rendeu o apelido de Bigode. “No começo, era uma brincadeira com meu pai e minha mulher e deu certo. Deu uma repercussão legal. Eu brinco que, antigamente, o que fazia sucesso era o Valdir Bigode, mas agora é o Willian Bigode”, brincou.
Alejandro Guerra
O Palmeiras liberou o meia venezuelano Alejandro Guerra para resolver as questões burocráticas relacionadas ao seu visto de trabalho.
Até agora Guerra ainda não fez treino tático, jogo-treino ou amistoso organizado pelo técnico do Palmeiras, Eduardo Baptista.
Mesmo assim, quando a papelada estiver em ordem, o venezuelano será um dos inscritos para o Paulistão. Dos contratados, só Guerra e Keno não estão regularizados.
Além de Guerra, outros dois atletas não trabalharam com Baptista. Moisés aprimora o físico e Mina se recupera de lesão.