Atualizado às oh30
Se os destaques tivessem sido rejeitados pelo plenário, o projeto seguiria já para sanção presidencial. Entre os destaques aprovados, estão emendas que dão maior clareza aos contratos e algumas correções de redação no texto.
O texto-base previa o pagamento de multa de até 50% do valor do imóvel pelo comprador que desistir do negócio. Uma penalidade desse patamar provocou muita polêmica ao longo da tramitação do projeto no Senado, pois muitos parlamentares entenderam que ele seria prejudicial aos consumidores. A jurisprudência atual determina uma retenção em torno de 10% a 25% do preço do imóvel.
Com o retorno do texto à Câmara, o porcentual de multa poderá ser alterado pelos deputados. O projeto chegou a ser rejeitado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado em julho. Porém, um recurso foi apresentado para que houvesse nova apreciação.
Entre os parlamentares que apoiam a proposta, existe a visão de que o distrato pode contribuir para destravar o mercado imobiliário, em crise nos últimos anos e, assim, melhorar o ambiente econômico do País.