Esportes, Futebol

Temer condecora ‘anjo da Chape’ e autoridades colombianas

Johan ganhou de Temer uma camisa da seleção brasileira com seu nome. Foto: Valter Campanato/ABr

O presidente Michel Temer condecorou ontem (16), em Brasília (DF), os cidadãos colombianos, civis e militares, que atuaram no resgate às vítimas do desastre aéreo da Chapecoense em 29 de novembro. Um dos homenageados foi o jovem Johan Alexis Ramírez, 15 anos, que foi um dos primeiros a socorrer sobreviventes em área montanhosa próxima a Medellín.

Johan ganhou uma camisa da seleção brasileira com seu nome ao ser condecorado com a Ordem de Rio Branco. Antes da cerimônia, o garoto disse que gostaria de conhecer Chapecó. Não foi desta vez: o voo de volta do grupo de colombianos para Bogotá estava programado para o início da noite.

Em seu discurso, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, citou Johan e pediu para que o menino ficasse de pé. Aparentemente tímido com a movimentação em sua volta, ele se levantou e foi aplaudido pelos presentes no salão.

O evento aconteceu no salão oeste do Palácio do Planalto. Temer concedeu a cada colombiano a Ordem de Rio Branco ou a Ordem do Mérito da Defesa. Medellín também foi homenageada com a Ordem Nacional Cruzeiro do Sul, mais alta condecoração brasileira atribuída a estrangeiros.

O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, também foi condecorado. Ele discursou e agradeceu aos cidadãos de Medellín, dizendo que a cidade colombiana é a que “mais exercita a fraternidade e a solidariedade na face da Terra”.

Receberam com a Ordem do Mérito da Defesa (concedida a personalidades que prestaram relevantes serviços às Forças Armadas): Carlos Eduardo Bueno, general da Força Aérea colombiana; Jorge Hernando Nieto Rojas, comandante da Polícia Nacional; Fabio Alberto Sánchez Montoya, chefe do comando aéreo de combate; Gustavo Restrepo, secretário de segurança de Medellín; e Juan David Arteaga Florez, subsecretário de proteção social de Antióquia.

Já a Ordem de Rio Branco (concedida em reconhecimento a serviços prestados ao Brasil) foram para Johan e mais três autoridades colombianas.

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