
O Sindicato dos Professores do ABC (SinproABC) decidiu recorrer novamente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a fim de cobrar da Universidade Metodista de São Paulo que honre sua parte no acordo fechado no dia 17 de maio com os professores da instituição.
O SinproABC alega que está atrasado o pagamento de salários, vales alimentação e transporte. Além disso, afirma que as parcelas do empréstimo consignado estão sendo descontadas dos empregados, mas não há repasse aos bancos.
Outra reinvindicação é o pagamento de férias e do terço previsto na legislação.
O sindicato argumenta ainda que os representantes da universidade não teriam comparecido, na última terça-feira (16), a foro conciliatório para tratar de clausulas estabelecidas na Convenção Coletiva do Trabalho (CCT). A Metodista teria solicitado alteração na data da reunião para amanhã (19) – o que o SinproABC avaliou como medida de “caráter protelatório”.
ENTENDA
Em maio, greve da categoria foi suspensa após 21 dias graças a acordo firmado com a intermediação do TRT, segundo o qual a Metodista se comprometeu a regularizar o pagamentos de salários e os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O acordo foi crucial para que os professores voltassem às salas de aula.
Considerada histórica pelo sindicato, a paralisação dos professores teve o apoio de estudantes e funcionários da Metodista, que enfrenta forte crise econômica desde 2015.