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São Paulo tem 37 mil denúncias de violação à quarentena; 636 locais foram interditados

A cidade de São Paulo recebeu, até quarta-feira (1º), 37.712 denúncias de espaços que teriam descumprido os decretos de fechamento de comércios e serviços não essenciais durante a pandemia do novo coronavírus. Ao todo, 636 estabelecimentos foram interditados por fiscais da Prefeitura de São Paulo, que está em fase de flexibilização da quarentena.

As denúncias incluem atividades que costumam promover aglomeração, como o funcionamento de casas noturnas (119) e de boates (64), além da realização de festas (52), segmento que totaliza 235 queixas. Segundo a prefeitura, os locais que descumprem as determinações estão sujeitos à interdição imediata e, “em caso de resistência”, cassação do alvará de funcionamento ou do Termo de Permissão de Uso (TPU).

“Reiteramos que o objetivo não é multar, mas, sim, evitar aglomerações para reduzir o risco de transmissão do coronavírus para proteger a população, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, ressaltou a gestão Bruno Covas (PSDB) em comunicado.

A categoria com maior número de interdições foi a dos bares, cafeterias, restaurantes e lanchonetes, com 237. Outras que também tiveram grande número de interdições foram: salão de cabeleireiro/estética/barbearia (74), comércio de roupas (48), comércio de móveis e colchões (35), lava-rápido (17) e comércio de tecidos (16).

Das 32 subprefeituras da cidade, as que tiveram mais interdições são: Sé (159), na região central; Freguesia/Brasilândia (79), na zona norte; Mooca (47), na zona leste; e Cidade Ademar (45), na zona sul. Já os menores números de registros são em: Jabaquara (nenhuma denúncia), na zona sul; Pinheiros (1), na zona oeste; Parelheiros (1), no extremo sul; e Cidade Tiradentes (1), na zona leste.

Sobre as denúncias, a prefeitura disse que 2 mil agentes da Secretaria Municipal das Subprefeituras participaram de fiscalizações desde o início do decreto da quarentena, em 24 de março.

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