O meia-atacante Ricardo Goulart, 25 anos, que pertence ao Guangzhou Evergrande-CHI, é o maior sonho de consumo da diretoria do São Paulo para a próxima temporada.
No início de fevereiro, o jogador renovou seu vínculo com os chineses até 2020. Por isso, o paulista, natural de São José dos Campos, viria por empréstimo ao clube, em troca de quantia em dinheiro. O São Paulo, no entanto, não confirma a negociação pelo meia.
Em 2015, Ricardo Goulart foi eleito o craque do Campeonato Chinês, com 19 gols marcados e dez assistências.
Na atual temporada, Goulart repetiu o feito no país asiático e foi eleito o melhor jogador da competição.
O atleta faz parte dos pedidos do técnico Rogério Ceni para 2017. Poderia atuar tanto ao lado como ser opção para o peruano Cueva, dependendo da forma como Ceni for armar a equipe.
Em boa fase, o meia tem a ideia de retornar ao Brasil para voltar a ter chances na seleção brasileira. O atleta chegou a ser convocado por Dunga, mas não por Tite.
O projeto do meia é conseguir lugar no elenco brasileiro que vai disputar a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
Goulart ganhou destaque no futebol brasileiro após ser um dos principais nomes do Cruzeiro bicampeão brasileiro nos anos de 2013 e 2014. Para poder tirá-lo do Cruzeiro, no início de 2015, os chineses pagaram à Raposa cerca de R$ 48 milhões.
Curiosamente, Goulart já chegou a ser reprovado em uma peneira no São Paulo.
Na época, o meia se apresentou juntamente com o volante Casemiro, atualmente jogador do Real Madrid-ESP. Enquanto o companheiro acabou avançando no testes, Goulart foi preterido.
A equipe do Morumbi tem se empenhado em reforçar o setor ofensivo, considerado um dos principais defeitos do clube no último Brasileiro.
O São Paulo foi o sexto pior ataque do torneio, à frente apenas de América-MG, Inter e Figueirense, todos rebaixados à Série B, além de Coritiba, Grêmio e Botafogo.
Para o setor ofensivo, o clube já anunciou a contratação de Wellington Nem e Neilton.
Cruzeiro sofreu para convencer Tricolor a aceitar troca de atletas
O São Paulo fez jogo duro para liberar o volante Hudson em troca do atacante Neilton por empréstimo. A ideia dos mineiros era fazer a troca definitiva, mas o Tricolor não se interessou.
Dois motivos fizeram o Tricolor descartar a liberação definitiva. O primeiro era a renovação contratual de Hudson, sacramentada no início de dezembro até o fim de 2019.
Além disso, havia resistência em relação a Neilton. O clube, em princípio, não o queria. Willian era o preferido. Os mineiros, todavia, só aceitavam liberá-lo mediante compensação financeira.