O São Caetano terá de driblar o péssimo retrospecto recente em mata-matas se quiser chegar à final da Copa Paulista, que dá ao campeão a possibilidade de escolher entre uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro e uma vaga na Copa do Brasil – o vice ficará com a remanescente.
O Azulão encara a Ferroviária hoje (12), às 18h, na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara, precisando vencer o adversário para chegar à final – um novo empate como o do duelo de ida (0 a 0), na semana passada, leva a decisão do confronto para os pênaltis.
O problema é que o Azulão não se deu bem nos dois últimos mata-matas que disputou. Em outubro do ano passado, pela Série D, o time do ABC foi eliminado pelo Botafogo nas quartas de final, após derrota por 2 a 1 em Ribeirão Preto e empate sem gols no Anacleto Campanella.
No primeiro semestre deste ano, outra eliminação, desta vez na Série A2 para o Santo André, com derrota por 2 a 1 no Bruno Daniel e empate sem gols em casa.
Há outra coincidência além dos placares. Nos dois casos, o São Caetano chegou ao mata-mata ostentando campanha melhor que a de seu adversário.
O elenco garante que, desta vez, o resultado será diferente. “Tudo que tinha de ser feito, já foi feito. Agora precisamos colocar em prática o que foi trabalhado durante a semana. Nosso grupo está bastante determinado. Todos estão com muita vontade e têm o pensamento positivo de alcançar a classificação”, disse o técnico Luiz Carlos Martins.
Ao longo da temporada, o Azulão realizou 19 jogos longe dos seus domínios, com nove vitórias, seis empates e quatro derrotas. O time marcou 25 gols e sofreu 13.
Ausências
O São Caetano terá dois desfalques certos, por suspensão, para o duelo decisivo desta noite. São os casos dos volantes Esley e Paulinho Santos, que receberam o terceiro cartão amarelo no duelo passado.
O atacante Naôh sofreu pancada no duelo de ida e jogou até o fim no sacrifício, fez tratamento durante a semana e deve estar em campo mesmo sem as melhores condições, até porque o setor ofensivo terá o desfalque de outro atacante: Jô, que sofre com problema crônico no joelho direito. O departamento médico tenta a todo custo evitar uma cirurgia, que poderia afastá-lo dos gramados por oito meses.