Desde que a Fifa começou a organizar o Mundial de Clubes, um time mexicano jamais chegou à decisão da competição. É justamente para impedir o que seria um feito inédito que o Real Madrid enfrenta na semifinal o América, às 8h30 (horário de Brasília) de hoje (15), em Yokohama.
O time mexicano que terminou um Mundial de Clubes mais bem colocado foi o Necaxa, terceiro colocado em 2000, na primeira edição reconhecida pela Fifa. Desde então, tornou-se lugar-comum ver os mexicanos decepcionando na competição, com dificuldade até mesmo para chegar à semifinal.
Se depender da expectativa do presidente do América, Ricardo Pelaéz, no entanto, os mexicanos têm totais condições de fazer história.
“Vamos jogar com eles cara a cara. O Real Madrid não é como o Barcelona, que sempre acaba ganhando. Jogam muito diferente. É uma equipe muito mais frontal e vertical, com outro estilo”, afirmou Pelaéz à ESPN mexicana.
“São onze jogadores de grande qualidade, de uma das equipes mais importantes do mundo, contra onze jogadores que chegam com uma esperança enorme de enfrentar essa potência. Por que não sonhar, por que não sair em um dia bom, por que não ficar entusiasmado?”, acrescentou o presidente do América, que venceu a Liga dos Campeões da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf) no ano de seu centenário.
Desconhecidos
Por sua vez, o Real Madrid enfrentará uma equipe que o próprio Zidane admitiu não conhecer bem.
“Assisti a algumas partidas que jogaram, juntamente com nossa comissão técnica, para estudá-los. Uma delas foi contra a equipe coreana, outra da Copa do México e o clássico local. Antes disso eu não conhecia nada. Agora tenho de ver bem nosso rival e decidir como jogar”, reconheceu o técnico francês na terça-feira.