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Rafael Demarchi: ‘aqui vamos unidos, de braços dados, por uma São Bernardo mais humana’

Demarchi: “as pessoas têm de ser atendidas como gente e não como número”. Foto:Reprodução/Facebook
Demarchi: “as pessoas têm de ser atendidas como gente e não como número”. Foto:Reprodução/Facebook

O vereador de São Bernardo e pré-candidato do PSL à prefeitura na eleição deste ano, Rafael Demarchi, afirmou entrevista ao Diário Regional que existe na população ansiedade por algo novo e um projeto de humanização em geral. Destacou, também, que não adianta apenas valorizar o topo que toma decisões, mas também é preciso valorizar a base que executa. Confira os principais trechos da entrevista.

No segundo mandato o senhor lança pré-candiatura a prefeito. Por que?

Ninguém é pré-candidato ou candidato de si mesmo. As grandes candidaturas surgem dos anseios de mudança da população. Isso ocorre quando não se sentem devidamente representadas pelos eleitos que exercem mandato ou pelos que já exerceram mandato.

Quais são esses anseios que o senhor tem sentido da população?

Não é de agora que rea­lizamos nos mais diversos bairros da cidade as operações com nosso gabinete móvel. Nessa interação, nessa conversa cara a cara com o povo sentimos que existe uma grande vontade popular de mudança. Uma ansiedade por algo novo, por um projeto de humanização geral.

O senhor chegou a defender na última campanha a bandeira de uma São Bernardo mais humana. O que seria isso?

Todas as nossas plataformas de campanha serão norteadas pela humanização no atendimento ao cidadão. O foco será o cidadão sempre. As pessoas têm de ser atendidas como gente e não como número, como coisa, e vamos trabalhar isso. Imagina você, o cidadão chega com um ente querido doente em uma unidade de saúde. Tem que ser bem atendido tanto o paciente como o acompanhante ,que com certeza estará nervoso.É nossa missão como político e de quem abraça o serviço publico atender e bem todo e qualquer cidadão em suas necessidades.

Esse tipo de atendimento não deveria ocorrer sempre?

Sim, deve ser sempre. Porém, sabemos que não é o que ocorre. Sabemos pela série de reclamações que recebemos diariamente no nosso gabinete. Pessoas que precisam, às vezes, apenas de informação. Não existe pergunta ignorante, mas, sim, respostas ignorantes e isso precisa mudar.

Como fazer isso?

Acredito que a solução seja simples, treinamento, treinamento e treinamento e uma valorização da base do funcionalismo público. Não adianta apenas valorizar o topo que toma decisões. É preciso valorizar a base que executa, que está na linha de frente, dar suporte, porque são essas pessoas que estão na interação com a população. Com base nessa premissa realizaremos seminários de governo semestralmente para corrigirmos as rotas do governo. Tudo isso aliado à tecnológica fazendo a população avaliar os serviços públicos e o servidor.

O senhor é sobrinho do ex-prefeito Walter Demarchi. Até hoje ele é muito bem quisto também entre o funcionalismo público. Por que?

Porque meu tio quando prefeito pensou no servidor. Se lembrarem ele foi prefeito em uma época de inflação descontrolada que corroia o poder aquisitivo do tra­balhador. Mensalmente esse poder perdido era reposto. Com isso atendeu ao funcionalismo que trabalhava satisfeito. Isso é se importar com as pessoas.

A saúde é um problema crônico. Como resolver?

Temos que encontrar uma fórmula e sei que ela existe, Se antes o problema era a infraestrutura hoje não é mais. Temos uma ampla infraestrutura com hospitais, UBSs e UPAs. Precisamos equacionar isso e, junto com os profissionais da área, vamos encontrar o equilíbrio no atendimento. Aguardem.

Isso não é muito vago?

Não. Volto a destacar. Do mesmo jeito que não existe um pré-candidato de si mesmo, não existe governo de si mesmo. O governo tem de trabalhar para a população e isso não é só construir, construir e construir. Isso facilita a vida das pessoas lógico, mas há muitas áreas prioritárias: Saúde, Educação, Esportes, Cultura. Por exemplo, não adianta termos equipes de alto rendimento de ponta se não servirem de exemplo, para incentivar a prática esportiva da população. A mesma coisa na cultura e assim por diante.

Um ponto emblemático também é a geração de empregos e o ABC em geral tem perdido muitos postos para o interior. Como evitar essa sangria?

O emprego, o trabalho é o que dá dignidade ao cidadão. Temos que encontrar alternativas para isso como um todo, envolvendo os demais prefeitos da região. Temos que manter nossas empresas com incentivos e buscar soluções no governo do estado, no governo Federal. Esse ponto depende muito menos do município, mas vamos fazer o que é possível unindo todos os agentes e cobrando soluções. A parte de São Bernardo será feita. Às vezes é muito melhor abrir mão de algum imposto e taxa do que ter chefes e chefas de família desempregados. Isso será compensado no consumo e outras coisas.

E a chapa de vereadores do PSL?

Temos uma chapa consistente formada por gente da gente. Gente que conhece o que é trabalhar, o que é suar, vida dos mais diversos segmentos da população. Vamos eleger uma boa bancada.

Campanha custa. De onde virão os recursos?

Sim, custa, a nossa será do tostão contra o milhão. Porém, o grande segredo das campanhas são os 4 “S”: Sola de sapato, saliva, santinho, suor, e acrescentaria ai o T de tecnologia aliada há muita forla de vontade e determinação. Não é o tamanho do exército que faz a diferença, mas sim, o comprometimento dos que estão ao seu lado. Aqui vamos todos, unidos de braços dados, por uma São Bernardo mais humana.

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