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Procon de Diadema orienta consumidor a pesquisar preços de material escolar

Denise recomenda aos pais que dialoguem com seus filhos sobre escolha dos produtos. Foto: Eberly LaurindoSe o preço de um simples estojo escolar pode variar quase 500% de uma loja para outra, então a melhor defesa para o bolso do consumidor é pesquisar bem antes de comprar. Essa variação foi constatada em pesquisa realizada pelo Procon de Diadema nos dias 11 e 12 de janeiro. O órgão comparou preços de produtos básicos da lista de material escolar dos ensinos fundamental e médio.

Segundo a diretora do Departamento de Assistência Judiciária e Procon, Denise Ventrici, a pesquisa não levou em consideração as marcas dos produtos, mas sim apenas os preços em lojas de várias regiões da cidade.

“Nossa principal orientação para os consumidores com filhos em idade escolar é que façam boa pesquisa de preço”, explicou Denise. “Além da pesquisa, que já contribui para a economia doméstica, pode-se conseguir melhores preços se os pais se agruparem para adquirir quantidades maiores”, destacou a diretora.

Outra forma de economizar dinheiro e ainda promover e preservar os recursos naturais e o meio ambiente é aproveitar os materiais que sobraram do ano anterior. Os livros didáticos, por exemplo, podem ser reutilizados por alguns anos se houver troca entre as famílias dos alunos.

Personagens

Denise destacou ainda que os personagens infantis encarecem, e muito, o material escolar. Pais que agradam aos filhos comprando mochilas, cadernos e lápis, entre outros produtos, ilustrados com personagens “da moda” pagam caro por isso. Um caderno de 100 folhas com personagens chega a custar quase R$ 40.

A diretora recomenda que os pais dialoguem com seus filhos, explicando o motivo da aquisição ou não de um determinado produto. “Minha sugestão é mostrar a realidade para a criança e perguntar: ‘o que isso acrescenta verdadeiramente no produto e na sua vida?’. Além disso, é preciso dizer à criança que o dinheiro economizado com um caderno de personagem pode ser usado para adquirir outro material que não consta da lista”, explicou.

Uma recomendação importante, segundo Denise, é não levar os filhos ao comércio quando for comprar o material escolar.
A aquisição de materiais no mercado informal também deve ser evitada, bem como a aquisição de produtos sem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). “Materiais tóxicos que podem ser levados à boca ou a presença de pontas cortantes ou partes pequenas podem trazer riscos à criança”, disse.

Denise destacou ainda que as escolas não podem incluir na lista materiais de higiene, nem indicar estabelecimentos para a compra do material.

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