
O presidente do PTC de Diadema, José de Almeida Borges, o Sargento Borges, é pré-candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada por Denise Ventrici (PRTB) na disputa pelo Paço. Policial militar aposentado, Borges trabalhou por mais de três décadas no serviço público e aposta no conhecimento que acumulou, bem como no de Denise – que foi vereadora, secretária de Meio Ambiente e diretora do Procon –, para promover mudanças na cidade.
Além do trabalho na segurança pública, Borges tem participação ativa na política da cidade. Apoiou em 2012 a candidatura do atual prefeito, Lauro Michels (PV), e em 2016, do então candidato ao Paço pelo PSD, Taka Yamauchi. Porém, segundo destacou, foi justamente essa participação que o levou a se afastar por um período da política.
“Fomos um dos poucos partidos, ou o único, que acreditou na vitória de Lauro Michels (PV) no primeiro turno. Cheguei a ser subsecretário de Defesa Social no primeiro mandato do Lauro, mas trabalhei menos de dois anos. Ajudei muito o atual governo, no início, porque acreditava nele. Entretanto, acho que só eu acreditava nele. Me senti totalmente desmotivado para continuar. Em 2016 apoiei o Taka. Apresentei o vice (Coronel Marcel Soffner/PTC) e valorizei a chapa dele. Depois, ele sumiu para Ribeirão Pires, abandonou Diadema e o grupo – ou o que eu achava que era grupo. Por isso, a política ficou em segundo plano por um tempo”, afirmou.
Como Denise, Borges defende a necessidade de se montar uma equipe técnica para gerir o município. “Defendo que a cidade seja libertada. Diadema foi emancipada em 1960, mas até hoje depende de outros municípios. Diadema já foi a 8º economia no Estado e não se consegue fazer nada aqui. Dá para reverter, mas cadê o interesse? Ninguém é dono da verdade, nem salvador da Pátria. Então, há a necessidade de se montar uma equipe técnica e cobrar dela (resultados). A primeira coisa que conversamos é sobre quem vai andar conosco e quem não vai. Não consigo trabalhar com pessoas que pensem ao contrário (do projeto)”, pontuou.
A declaração é corroborada por Denise Ventrici. “Um trabalho técnico vai resultar em políticas públicas, que precisa ter a coparticipação da população, que neste governo se perdeu. Quando a gente traz as pessoas para conhecer a realidade, há mais entendimento (das decisões). As pessoas querem soluções e não novidade. Porque a novidade que foi apresentada em 2012 não trouxe resultados”, disse Denise.
Afirmando que “não será um vice Rainha da Inglaterra”, Borges destacou que se identifica com o perfil de Denise e que acredita em um bom trabalho em conjunto, mesmo com a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.
“Tenho formação militar. Não vou dizer que somos perfeitos, mas sei de onde vim e para aonde vou. A Denise tem uma capacidade de liderança muito grande e acredito nisso. Da mesma forma que o povo estava descontente quando elegeu o Lauro, hoje também está. O povo acreditou e mudou a situação (à época a cidade era administrada pelo PT). Então, temos muita chance de mudar essa situação também”, ressaltou.
Uma candidata que vem de anos na política, família de políticos, sempre ganhando cargos, que enquanto vereadora, segundo matéria publicada na Folha de SP., empregava diversos familiares e defendia abertamente essa prática com o slogan “Trabalhamos em família para melhor atender a sua família”, vindo com papo de equipe técnica, só pode ser piada, é mais do mesmo.
Boa sorte, Borges! Conheço sua incansável luta por justiça social. A solução está dentro da política. Fugir, criticar (sem bases sólidas) ou achar que a culpa é dos outros, não nos levará a nenhum porto seguro. Precisamos sair desse marasmo de profundo desencanto, apesar dos mais avançados meios tecnológicos para a melhoria da condição humana . Éramos mais felizes na fila do orelhão!
a Direita tomando conta de Diadema, mais um candidato da ala dos Racista com experiencia em torturar jovens da periferia, quando é que vamos barrar esses capitães do mato a serviço da aristocracia ariana?