
A Fifa pretende expandir o Mundial Feminino de 24 para 32 seleções. O plano foi revelado pelo presidente da entidade, Gianni Infantino, ontem (5), às vésperas da decisão de edição deste ano, amanhã, na França. EUA e Holanda disputam o título.
Infantino ponderou, no entanto, que se a expansão entrar em vigor para o Mundial de 2023, poderá ser preciso reabrir o processo de definição da sede, que tem o Brasil como um dos candidatos. A votação, envolvendo os membros do Conselho da Fifa, está prevista para 20 de março, mas poderia ser alterado caso o plano de ampliação do torneio saia do papel.
“Quero expandir o torneio para 32 equipes. Teremos de agir rapidamente e decidir se vamos aumentá-lo para 2023. Se o fizermos, deve ser reaberto o processo de definição da sede para permitir que todos tenham chance ou para candidaturas conjuntas. Nada é impossível.”
Além disso, Infantino quer dobrar a premiação em dinheiro do Mundial Feminino, também elevando o valor disponibilizado para preparação das equipes e o dinheiro repassado aos clubes que cedem jogadoras às seleções.
Infantino também revelou o desejo de criar o Mundial de Clubes Feminino. “Gostaria de ver um Mundial de Clubes Feminino começando o mais rapidamente possível, no próximo ano ou em 2021. Precisamos de um Mundial que possa ser disputado anualmente”, afirmou.