Ainda sob a adrenalina do duro empate por 1 a 1 com o Atlético-MG, no Independência, o Palmeiras viajou para Atibaia (SP), onde se refugiará nos dois dias que antecedem o duelo contra o Botafogo, válido pela 36ª rodada do Campeonato Brasileiro, que pode significar a consagração do título nacional.
O refúgio na cidade interiorana a cerca de 70 km da Capital tornou-se comum durante a Era Cuca, com saldo extremamente positivo. Atibaia praticamente tornou-se uma “cidade da sorte” para o Palmeiras.
A primeira viagem ao Interior sob o comando do atual treinador ocorreu depois do principal vexame palmeirense na temporada. Após a goleada sofrida por 4 a 1 para o Água Santa, Cuca procurou a tranquilidade de Atibaia para reverter o péssimo início de trabalho, com quatro derrotas consecutivas.
Depois do trabalho no Interior, o time embalou quatro vitórias consecutivas no Campeonato Paulista e seguiu até a semifinal. Apenas o Santos, nos pênaltis, parou o clube de Palestra Itália.
A queda para o rival no mata-mata fez Cuca novamente recorrer a Atibaia. A resposta veio de imediato, com goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-PR na primeira rodada do Brasileiro. As cinco vitórias nos sete primeiros jogos credenciaram o Palmeiras a “brigar lá em cima”, conforme Cuca projetara após a queda no Estadual.
Antes do clássico
O último refúgio em Atibaia ocorreu em uma das semanas mais tensas desta reta final de campeonato. Após o empate por 1 a 1 com o Flamengo, no Allianz Parque, Cuca trabalhou por dois dias na cidade interiorana, os quais antecederam o clássico contra o Corinthians.
Diante do arquirrival, depois o refúgio, o Palmeiras sobrou: atuação soberba e vitória por 2 a 0 no temido estádio alvinegro, em uma das melhores exibições do time neste segundo turno.
A última lembrança serve para reforçar a “sorte” que Atibaia carrega para este grupo palmeirense. Caso o retrospecto se mantenha, o título nacional virá contra Botafogo (amanhã) ou Chapecoense (dia 27). Os dois jogos serão realizados no Allianz Parque.