O Palmeiras não dá a saída de Bruno Henrique como uma certeza. A diretoria alviverde sabe que o atleta desperta o interesse do futebol chinês desde dezembro, mas mantém conversas diárias com os empresários do volante e ouviu que tudo não passa de uma sondagem.
Desde o ano passado, a diretoria estuda uma nova proposta de renovação ao meio-campista, mas as conversas ainda não avançaram. Quando voltou ao Brasil, em junho de 2017, o atleta ainda pensava em fazer carreira fora do país.
Por isso, colocou como condição a fixação da multa rescisória no valor de € 6 milhões, o dobro do que o clube pagou ao Palermo, da Itália, pela sua contratação.
O estafe de Bruno Henrique trata a proposta do Tianjin Teda como irrecusável. O clube chinês diz estar disposto a pagar a multa e salário de mais de R$ 1,7 milhão. Na visão deles, é impossível que o Palmeiras tope chegar perto deste valor.
O teto salarial palmeirense não permitiria um salário com este patamar, mas um novo contrato e um projeto de carreira com um patamar inferior ao oferecido a Dudu é uma das opções.
Hoje, Bruno Henrique recebe R$ 260 mil registrados em carteira. Seu rendimento aumenta ao considerar produtividade, direito de imagem e luvas da contratação.
Na entrevista coletiva após a vitória contra o São Caetano, no último domingo (27), o técnico Luiz Felipe Scolari deixou claro que conta com o meio-campista, ironizou a proposta e disse que um time que quer ser campeão precisa gastar mais.
Se optar por pagar a multa, o Tianjin Teda nem precisa negociar com o Alviverde. Basta depositar o valor da multa nas contas do clube e acertar os salários e o tempo de contrato com o atleta.