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Operação prende empresários ligados ao MBL por lavagem de dinheiro

MP vê 'confusão empresarial' entre MBL e MRL, mira em sonegação e prende dois
Gedec), que cumprem ainda mandados de busca e apreensão seis endereços ligados “às empresas envolvidas na investigação sobre prática de crimes de lavagem de dinheiro”. Foto: Divulgação/Receita Federal

Atualizado às 0h43

Dois empresários foram presos nesta sexta-feira (10) por suspeita de integrarem esquema de lavagem de dinheiro ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL), segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP). Além das prisões temporárias por cinco dias, a Ope­ração Juno Moneta cumpriu mandados de busca e apreensão em seis endereços na Capital paulista e em Bragança Paulista.

Segundo o Ministério Público, foram recolhidos telefones celulares, computadores, pendrives, docu­mentos impressos e dinheiros.
De acordo com nota do MPSP, os empresários “mantêm estreitas ligações” com o movimento e usavam várias empresas de fachada para ocultar recursos e receber dinheiro para o MBL sem que as doações fossem feitas diretamente ao movimento político. “As evidências já obtidas indicam que estes envolvidos, entre outros, construíram efetiva blindagem patrimonial composta por um número significativo de pessoas jurídicas, tornando o fluxo de recursos extremamente difícil de ser rastreado”, diz a nota.

O Movimento Brasil Livre negou ligação com os acusados. “Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso não são integrantes e sequer fazem parte dos quadros do MBL. Ambos nunca foram membros do movimento”, diz nota divulgada pelo movimento.

CONFUSÃO JURÍDICA

Existe, de acordo com o MPSP, uma “confusão jurídica” entre os negócios do MBL e empresas controladas pela família Ferreira dos Santos, apontada como “criadora” do movimento. Segundo as investigações, a família adquiriu ou criou diversas empresas, atualmente sem atividades, que acumulam dívidas fiscais de R$ 400 milhões. Um dos presos, Alessander Monaco Ferreira, é acusado de ter criado duas empresas de fachada.

O outro preso, Carlos Augusto de Moraes Afonso, que teria o apelido de Luciano Ayan, é apontado na investigação como sócio de ao menos quatro empresas de fachada e teria movimentado dinheiro com origem incompatível com seus negócios. Ele também é apontado como disseminador de fake news e acusado de fazer a ameças a pessoas que questionam as finanças do MBL. (Agência Brasil)

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1 comentário

  1. Sueli de Goes Camatta

    M B L posta de santinho mas e igual qualquer partido politico so vivem de falcatruas

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