Saúde e Beleza

Ministro da Saúde entrega 1ª radioterapia pública do ABC

Com o novo serviço, o município será referência no tratamento de oncologia de alta complexidade. Foto: Omar Matsumoto/PMSBC
Com o novo serviço, o município será referência no tratamento de oncologia de alta complexidade. Foto: Omar Matsumoto/PMSBC

O ABC recebeu, nesta sexta-feira (3), importante reforço no tratamento de pacientes oncológicos e São Bernardo passa a ser a primeira cidade a ofertar o serviço de radioterapia pública na região, implementado no Novo Hospital Anchieta. A entrega do equipamento foi feita pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Com o novo serviço, o município será referência no tratamento de oncologia de alta complexidade. A radioterapia é uma especialidade cujo objetivo é, majoritariamente, oferecer tratamento oncológico com radiações ionizantes para destruir ou impedir que as células de um tumor aumentem. A estimativa é que cerca de 60% dos pacientes oncológicos precisarão de radioterapia em algum momento do tratamento.

Com a implementação no novo serviço, o Hospital Anchieta retoma a vocação anterior à pandemia, com o tratamento de pacientes oncológicos. “Hoje é um dia de muita gratidão para todos nós profissionais de Saúde. Retomamos o tratamento de pacientes com câncer no novo Anchieta, que já foi hospital geral, maternidade, unidade exclusiva para covid-19 e hoje recebe a radioterapia, uma máquina muito importante e que fazia falta na nossa cidade”, destacou o secretário municipal de Saúde, Geraldo Reple Sobrinho. Até então, os serviços deste tratamento precisavam ser terceirizados.

O novo serviço terá capacidade para atender até 80 casos novos de radioterapia por mês e com mais conforto aos pacientes que necessitam de radioterapia e que, a partir de agora, não precisarão mais se deslocar a um serviço terceirizado para realizar esse tratamento na rede municipal.

ÔMICRON

Durante seu discurso, o mi­nistro da Saúde fez uma breve prestação de contas sobre o tempo de serviço à frente do cargo, com foco no combate à pandemia de covid-19 e os recursos empregados pelo governo federal, em torno de R$ 26 bilhões.

Também falou sobre a nova variante da covid, a Ômicron. “É uma variante de preocupação, mas não é uma variante de desespero”, disse o ministro, ao completar que o país possui autoridades sanitárias que estão vigilantes e darão assistência à população se houver nova pressão no sistema de Saúde.

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