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Michels confirma construção de novo hospital

Michels: “Reformar o HM é mais caro do que fazer outro. Quero deixar essa marca positiva na cidade”. Foto: Eberly Laurindo

Em entrevista exclusiva concedida ao Diário Regional um dia depois de ser reeleito prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV) confirmou a construção de um novo hospital na cidade, ao lado de onde atualmente funciona o Hospital Municipal, no bairro Piraporinha. Na tarde de ontem (31), em visita à sede do jornal, Michels afirmou que o projeto está orçado em R$ 49 milhões e que já existe compromisso tanto do governo do Estado quanto do federal para a divisão dos custos. “Minha marca na próxima gestão será o novo Hospital Público Municipal”, frisou.

“Nós tínhamos a garantia do governo federal – só preciso ir lá ver como está, no Ministério da Saúde – e do governo do Estado. Tinham garantido 33% cada e 33% seria nosso, ao longo de três anos, para obra e para custear o equipamento”, explicou o verde. Segundo Michels, o objetivo é iniciar o processo de confirmação dos recursos o mais rápido possível. “Quero deixar uma marca positiva na cidade. Reformar o Hospital Municipal é mais caro do que fazer outro. Vou começar neste mandato, quero fazer e deixar essa marca na cidade, de um hospital sustentável”, completou.

O prefeito destacou que não se trata de um projeto faraônico. “Não vai ser nada enorme, não vai ser um Quarteirão da Saúde. Vamos pegar o dimensionamento que temos no HM e vamos organizar o atendimento, porque dentro do HM, hoje, o problema é a logística de atendimento. É isso que vamos melhorar”, explicou. A obra adotará conceitos sustentáveis e econômicos, como uso de lâmpadas de LED, água de reúso e captação de energia solar. “Tudo isso barateia o custo do hospital. Depois de pronto, vamos informar ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que não temos mais interesse na utilização do prédio. Em quatro anos é possível construir e botar para funcionar”, garantiu.

OSs

Projeto polêmico aprovado em sua primeira gestão, a autorização para que a prefeitura contrate Organizações Sociais (OSs) para gerenciar os serviços de Saúde da cidade começa a entrar na fase de execução. “O projeto não está aprovado na sua totalidade. Temos um autorizativo para trabalhar, mas agora é a parte mais especifica do projeto. Vamos realizar o chamamento público das instituições e, para cada equipamento, vamos mandar para a Câmara um projeto específico”, detalhou.

Os equipamentos serão assumidos gradualmente pelas OSs, mas a ideia é que o primeiro seja o pronto-socorro do HM. “Começa por onde está mais deficitário, que hoje eu posso dizer que é o atendimento do pronto socorro do HM, porque também é uma questão de espaço. Não tenho espaço bom. São dois problemas”, concluiu.

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