O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), voltou a garantir que a construção do novo hospital municipal terá início em seu primeiro ano de mandato. No início do mês, após assembleia de prefeitos do Consórcio Intermunicipal do ABC, o verde colocou em dúvida a capacidade de conseguir verbas dos governos federal e estadual para o projeto. Porém, na tarde da última quinta-feira (15), durante anúncio do secretariado, o prefeito afirmou que já estão sendo tomadas providências.
“Os secretários de Finanças e Planejamento já estão atrás de uma linha de financiamento. A prefeitura tem hoje a classificação C na análise de crédito, e é a melhor da região”, declarou Michels. “Também já marquei reunião entre os secretários de Saúde e de Obras, a fim de tirarmos isso do papel já no primeiro ano”, completou o verde.
O novo hospital será construído em terreno ao lado do Hospital Municipal. Em 2012, o local foi destinado para construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com envio de recursos pelo Ministério da Saúde, mas a administração sempre alegou que a verba enviada era insuficiente. “A UPA do Piraporinha ia ficar inócua, porque já tem o pronto atendimento do hospital. Não preciso criar um prédio novo”, destacou.
Sustentabilidade
O verde declarou que, hoje, sai mais caro o valor do metro quadrado de uma reforma no prédio do Hospital Municipal do que o custo por metro quadrado de um novo prédio. “Vamos fazer um hospital mais enxuto, mais logístico e com mais sustentabilidade. Com captação de água de chuva, toda parte elétrica com lâmpadas de led, mais econômico”, pontuou.
“O terreno está pronto.Dá para fazer duas entradas.Muito mais inteligente fazer isso. Não vou criar um gasto novo. Pelo contrário, vou otimizar, criar um equipamento novo. Já tenho mão de obra, melhoro a logística, entrego o prédio e paro de pagar R$ 70 mil de aluguel”, destacou.
O projeto do novo hospital tem custo estimado em cerca de R$ 50 milhões. Um terço do recurso será municipal, um terço estadual e outro terço com verba da União. O prefeito pretende que o custeio também seja dividido entre os três entes. “Porque a pessoa se acidenta na Imigrantes e vai para o HM. É injusto a gente pagar a conta sozinho. Vamos brigar, dar cotovelada em quem for necessário para defender a cidade”, finalizou.