A Mercedes-Benz do Brasil lançou novo modelo de licença maternidade na fábrica de São Bernardo em resposta aos pedidos de funcionárias que desejavam mais flexibilidade para administrar o tempo de afastamento – atualmente, o período total é de seis meses.
Com a nova regra, as mães seguem com os quatro meses garantidos pela Consolidação da Leis Trabalhista (CLT) e mais a prorrogação de dois meses conquistada no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), custeada pela montadora. A novidade é que, nesse último período, ao invés de prorrogar a licença por dois meses em tempo integral, a colaboradora poderá optar por ficar quatro meses em tempo parcial.
Assim, a funcionária pode cumprir 50% da jornada na companhia e os demais 50% ao lado do recém-nascido. Dessa forma, a licença maternidade na Mercedes-Benz do Brasil pode chegar a oito meses.
Segundo Fernando Garcia, vice-presidente de Recursos Humanos da Mercedes-Benz América Latina, a nova modalidade é válida tanto para as mães biológicas como também para as que optam pela adoção.
“Sabemos que, com a aproximação do final da licença maternidade, as mães ficam apreensivas sobre como conciliar a carreira com os primeiros meses de vida do bebê. A flexibilização vai ajudar nossas colaboradoras a se preparar melhor para o retorno ao trabalho. Com isso, elas ficam emocionalmente mais seguras ao saber que terão mais tempo ao lado da criança antes de encarar a nova rotina entre empresa e cuidados maternos”, afirmou Garcia.
A flexibilização na licença maternidade nasceu no projeto Você Faz a Diferença, em que a área de Recursos Humanos ouve as sugestões de colaboradores e desenvolve soluções para um ambiente de trabalho mais flexível e agradável.