
Vereador em São Bernardo por dois mandatos, Matias Fiuza (PT) afirmou em entrevista ao Diário Regional que as grandes demandas da população sempre foram educação, lazer, moradias e regularização fundiária. Pré-candidato a vereador nas eleições deste ano, Fiuza afirmou que fez parte de um governo democrático.
O senhor já foi vereador por dois mandatos. Qual experiência traz desses períodos?
A experiência em fazer parte de um governo transformador, inclusivo e democrático, no qual, como vereador, pude criar condições para que todas as políticas (públicas) fossem implementadas. Continuarei defendendo a retomada da construção de moradias, a reestruturação da saúde, trânsito, transporte, lazer e cultura.
O senhor atua na área periférica da cidade. Quais as grandes demandas dessa parcela da população?
As principais demandas da região sempre foram educação (creches), áreas de lazer (esporte), moradias e regulamentação fundiária.
Como avalia as ações do governo municipal?
É um governo que tem dado continuidade, lentamente, às obras da gestão de Luiz Marinho (PT).
Qual avaliação o senhor faz do governo Jair Bolsonaro (sem partido)?
Um desastre, uma vez que não apresenta uma política que acolha as pessoas que mais precisam de políticas públicas.
Quanto ao governo João Doria (PSDB)…
Um governo de desmonte. A cada projeto (apresentado) prejudica mais a classe trabalhadora.
Em comparação ao governo de Luiz Marinho, como vê a administração de Orlando Morando (PSDB)?
O governo Marinho foi de grandes obras de estruturação da nossa cidade. Já o governo do Morando é de continuidade das obras em ritmo lento, sem projetos de grande impacto para a sociedade.
O senhor sempre foi às sessões da Câmara com camisas de diversos times de futebol. Alguma superstição?
Sempre fui incentivador do futebol amador da nossa cidade, e sempre usei camisas de diversos times, em especial do São Bernardo Futebol Club.
A região onde o senhor atua, o Grande Alvarenga, tem muitos pré-candidatos a vereador. Como analisa essa questão?
É uma região grande, onde há microprojetos. Porém, até aqui só tenho conhecimento da minha pré-candidatura.
Hoje há uma onda contrária aos poderes Legislativo e Judiciário, além da imprensa. Como o senhor analisa?
Os poderes Judiciário e Legislativo, às vezes, com ações que fogem à regra, levam tanto a imprensa quanto a sociedade a se oporem a estas, porque em algumas situações o que deveria ser exceção vira regra. É o caso de envolvimentos em atos ilícitos. A imprensa, por sua vez, faz seu papel, mesmo sendo perseguida pelo atual governo federal.
Como avalia esse período de pandemia?
Peço para que todos se protejam, pois o projeto mais importante na minha opinião é a vida de cada um. Peço aos são-bernardenses que sejam orientados pela ciência e não se deixem enganar por falastrões.