
O presidente da Câmara de Diadema, Marcos Michels (PSB), vai pedir na Justiça a suspensão do reajuste no valor da passagem de ônibus municipal. O aumento entrou em vigor no último dia 30 e chegou a 7% na modalidade de pagamento com vale-transporte, que passou de R$ 4,30 para R$ 4,60. No pagamento em dinheiro, o valor subiu de R$ 4,20 para R$ 4,40, acréscimo de 4,76%. Para pagamentos com o cartão SOU foi mantido o valor de R$ 4.
Michels entrou com pedido de liminar solicitando a suspensão. Porém, o pedido foi indeferido, ou seja, não foi aceito. “O juiz entendeu que o aumento não causa prejuízo ao erário público, por isso o pedido de urgência foi negado. Agora vamos estudar uma outra forma de conseguir essa suspensão na Justiça”, explicou.
O parlamentar declarou que tanto pode ser apresentado um pedido de medida cautelar, quanto uma obrigação de fazer. Não houve tentativa de diálogo com o governo antes do pedido na Justiça. “A população não aguenta um aumento assim, 7%, maior do que a inflação”, completou.
A Prefeitura de Diadema informou, por meio de nota, que “a solicitação do reajuste foi feita pelas empresas MobiBrasil e Benfica, responsáveis pela frota das linhas municipais, como forma de permitir o reequilíbrio contratual das tarifas e para investir na aquisição de ônibus, melhoria do sistema eletrônico de cobrança da tarifa e instalação de Wi-Fi”.
Segundo a administração, o valor menor para pagamentos com o Cartão Sou “tem por objetivo estimular o uso do cartão para aumentar a segurança e evitar assaltos”.