O Atlético Nacional, da Colômbia, estreia às 8h30 (de Brasília) de hoje (14) no Mundial de Clubes da Fifa. Em Osaka, a equipe encara o Kashima Antlers, do Japão.
Quem avançar enfrentará na decisão, no domingo (18), o vencedor da outra semifinal, entre Real Madrid e América (México), que duelarão amanhã, no mesmo horário.
Torcedores colombianos fizeram grande festa em Osaka ontem para motivar o time. Entre as palavras de apoio estava o já mundialmente conhecido cântico “Vamo, vamo, Chape”, que evoca a Chapecoense.
Além dos gritos, os fãs estenderam faixas de apoio em diversas áreas de Osaka, local da partida.
Atlético e Chapecoense decidiriam o título da edição de 2016 da Copa Sul-Americana, mas a queda do avião que transportava a equipe brasileira nas imediações de Medellín cancelou as partidas.
Efeito jet-lag
O Atlético Nacional está no Japão há somente quatro dias para se adaptar ao fuso-horário, de 14 horas de diferença em relação à Colômbia. O técnico Reinaldo Rueda admitiu que teme o efeito jet-lag nos jogadores por conta da grande diferença do fuso-horário. Citou ainda que o Kashima joga em casa e não tem esse problema.
“É um fator a considerar. As experiências demonstram que o jet-lag influi no rendimento”, disse Rueda.
O Kashima Antlers se qualificou para as semifinais ao vencer o Mamelodi Sundowns, da África do Sul, por 2 a 0, no último domingo. O primeiro gol saiu após falha bizarra do goleiro Denis Onyango.
Na véspera da estreia do Mundial, o Atlético Nacional teve importante baixa no elenco. O atacante Andrés Ibarguen não conseguiu se recuperar da lesão no tornozelo direito e foi cortado pelo departamento médico do clube.
Agora, com a saída do centroavante, o técnico Reinaldo Rueda chamou Cristian Dájome.