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Estado tem menor taxa de mortalidade infantil da história

taxa de mortalidade, causas de morte, mortalidade infantil. Foto: Ciete Silvério/Governo do Estado

A mortalidade infantil no Estado de São Paulo caiu 65,7% nos últimos 25 anos, segundo levantamento da Secretaria de Estado de Saúde em parceria com a Fundação Seade. No ano passado, o Estado registrou 10,7 mortes de crianças menores de um ano para cada mil nascidas vivas. Em 1990, o índice era 31,2 para cada mil.

Em números absolutos, houve queda tanto no número de nascidos vivos quanto na mortalidade. Em 1990 foram 653.576 nascidos vivos e 20.384 óbitos de bebês com menos de 1 ano. Em 2015, houve 632.407 nascidos vivos e 6.743 mortes de menores de um ano de idade.

“O indicador que melhor retrata o estado de saúde de um país, Estado e município é a mortalidade infantil. E, em São Paulo, fazemos um acompanhamento todo ano através da Fundação Seade”, destacou o governador Geraldo Alckmin (PSDB), ao divulgar os números. “Se compararmos a taxa do ano passado com o ano de 2014, tivemos uma redução de 6%. Se comparar com o ano 2000, a redução foi de 37%. Já com o ano 1990, que a taxa era de 31,2, a redução foi de 67,5%”, pontuou.

São Paulo tem conseguido reduzir as mortes infantis ano a ano. Em 2014, a taxa havia sido de 11,4 óbitos por mil crianças nascidas vivas. A taxa registrada em São Paulo coloca o Estado entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil.

O aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, o incentivo ao aleitamento materno, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) são os principais motivos para a queda na taxa de mortalidade infantil no Estado.

“Conquistamos essa queda recorde e atingimos a menor taxa de mortalidade da história por meio do esforço conjunto pelo poder público. Continuaremos trabalhando para que esses indicadores continuem caindo, por meio do fortalecimento de políticas públicas de saúde que contribuam para a diminuição gradual dos índices de mortalidade infantil”, afirmou David Uip, secretário de Estado da Saúde.

Causas de morte 

As complicações perinatais, aquelas relacionadas a problemas na gravidez, no parto ou no nascimento, representaram 57,4% das mortes infantis. Essa causa é o fator mais expressivo dos óbitos na primeira semana de vida, respondendo por 77,9% das mortes na fase neonatal precoce (de 0 a 6 dias).

As malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas são a segunda principal causa, respondendo por 23% do total de óbitos. Na fase pós-neonatal (28 a 364 dias de vida), é a patologia com maior porcentual entre as causas, de 26,5%. Já as doenças do aparelho respiratório e as infecciosas e parasitárias são causas com menor proporção entre o total de mortes infantis. Em 2015, cada patologia foi responsável por 4,1% das mortes.

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