
As indústrias Electrocoating, de Diadema; Dux, de Itupeva (SP), e Top Flex, de Caieiras (SP), formaram joint venture para oferecer sistema de desinfecção corporal que, segundo as empresas, é capaz de eliminar bactérias, fungos e vírus – inclusive o coronavírus – de roupas, pertences pessoais e calçados.
Trata-se de cabine dotada de bicos nebulizadores que pulverizam solução à base de cloreto de benzalcônio, quaternário de amônia de quinta geração registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como desinfetante. O produto é borrifado em finas gotículas enquanto a pessoa passa pelo portal, por dez segundos.
A cabine possui sensores de presença que disparam automaticamente os bicos de pulverização. A pessoa gira enquanto o produto é borrifado e uma espécie de semáforo avisa quando o procedimento termina.
“Se houver vírus nas roupas, a solução ataca a capa de gordura a que o envolve, matando-o. Ao mesmo tempo, o produto funciona de forma preventiva, pois forma uma camada de proteção onde aderir por cerca de três horas e, se um infectado tossir sobre ela, o vírus será neutralizado”, disse o diretor da Electrocoating, Edson de Sá Feitoza.
Segundo a empresa, a solução não é tóxica quando preparada na concentração recomendada (5 ml por litro de água, ou 0,5%) e, somente em casos raros, causa vermelhidão e coceira. “Esse sistema se soma às recomendações das autoridades sanitárias para evitar a contaminação, como lavar as mãos e usar máscara”, disse Feitoza.
A Electrocoating é responsável pelos sistemas eletrônicos e de bombeamento da cabine. A Top Flex desenvolveu a estrutura metálica e de lona e a Dux fornece o produto sanitizante. O sistema custa R$ 3,5 mil e é indicado para supermercados, hospitais, escolas e indústrias, entre outras aplicações.
“Na China, que retomou as atividades econômicas, as empresas têm adotado a nebulização para higienizar funcionários”, disse Feitoza. O sistema também pode ser adaptado para ser instalado nas portas dos ônibus e, como acessório, pode incluir sensor infravermelho de temperatura, que avisa quando a pessoa está com febre.
O diretor destacou como vantagem do sistema o baixo custo de aplicação. Um litro do produto custa R$ 55 e, diluído em água, permite 8 mil aplicações, com custo de R$ 0,007 por dose.
CRQ4
Procurado pela reportagem, o Conselho Regional de Química da 4ª Região (CRQ4), que atua em São Paulo, informou que somente estudos mais detalhados poderão determinar a eficácia do sistema e a interação da solução com o organismo – se pode causar intoxicação. Porém, avalia que, para ter efeito, o produto precisa ser mais concentrado e agir sobre o agente infectante por mais tempo que dez segundos.
Lembrou ainda que, em nota técnica publicada no último dia 9, a Anvisa informa que “não existe nenhuma comprovação científica” de que sistemas de desinfecção por túnel sejam efetivos contra o novo coronavírus.
Questionado sobre o posicionamento do CRQ4, Feitoza encaminhou laudos do Laboratório Ecolyser, da Capital, que demonstram eficácia do desinfetante contra os microrganismos Staphylococcus aureus (associado à infecção generalizada), Pseudomonas aeruginosa (pneumonia) e Escherichia coli (infecção intestinal). Nos ensaios, um cilindro contaminado é introduzido em um tubo contendo o produto diluído em 5% por dez minutos. Nos três casos, o desinfetante matou o microrganismo em 59 de 60 tubos.
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AOMOS AQUI DE CAMPO MOURÃO PR… TEMOS UMA REDE DE SUPERMERCADOS , COM FAZEMOS PARA ADQUIRIR UMA CABINE DESSA?
Não seria 10 segundos o ensaio!