Em 19 partidas no primeiro turno, o São Paulo perdeu dois jogos e assim terminou como o campeão simbólico. No returno, com a derrota para o Internacional, no último domingo (14), no Beira-Rio, os são-paulinos chegaram a três reveses em dez partidas.
Se na primeira metade o Tricolor conseguiu somar 30 pontos, a campanha na segundo parte é de apenas 11.
O saldo disso é que a equipe do técnico uruguaio Diego Aguirre ficou sete pontos atrás do líder Palmeiras (59 a 52) e a chance de título caiu para 2%, segundo a análise do matemático Tristão Garcia.
Com esse cenário, o plano do Tricolor será lutar pela classificação para a Libertadores, de preferência na fase de grupos.
Se ficar abaixo da quarta colocação, o time já vai começar 2019 pressionado, pois terá de disputar a fase preliminar do torneio sul-americano.
“Não dá para pensar em outra coisa que não seja melhorar. Temos de mostrar mais futebol. Estamos sendo irregulares, caiu o nível. O psicológico pode influenciar, pois estamos em um momento complicado”, afirmou o técnico Diego Aguirre, após a queda no Sul.
A espinha dorsal do São Paulo, que ganhou o primeiro turno, era formada por Diego Souza, Everton e Nenê.
Tudo começou a ruir com as lesões de Everton, que só atuou em quatro jogos dos dez disputados no segundo turno.
Agora, os são-paulinos lamentam a queda de rendimento de Nenê. Contra o Colorado, o meia-atacante completou oito partidas sem anotar um gol. O último ocorreu no dia 22 de agosto, contra o Paraná Clube, em Curitiba.
Essa queda de rendimento fez o jogador deixar de ser um intocável na avaliação do técnico Diego Aguirre.
O veterano, de 37 anos, foi substituído nas últimas quatro partidas. Porém, por enquanto, até pela falta de opções, Nenê não corre o risco de amargar a reserva.