
O Palmeiras divulgou neste sábado (22) manifesto contundente, no qual condena os ataques virtuais que tem recebido em suas mídias oficiais, afirma que houve tentativa de invasão de uma de suas redes sociais e chamou a atenção para supostos perfis falsos que espalham fake news usando a imagem da instituição.
No texto, o alviverde condena o que considera ações articuladas com a intenção de desestabilizar o ambiente e prejudicar a atual gestão do presidente Maurício Galiotte.
“A Sociedade Esportiva Palmeiras considera inaceitável e despropositada a onda recente de hostilidades envolvendo o clube, seus profissionais e mídias oficiais. Além disso, há claros indícios de se tratar de ações articuladas e portanto, não espontâneas, com o objetivo de desestabilizar o ambiente e, consequentemente, a atual gestão. As agressões permanecem mesmo após a conquista de um título sobre o principal rival”, diz a primeira parte do manifesto.
Segundo o Palmeiras, houve tentativa de hackeamento do Twitter oficial do clube um dia antes da partida contra o Santo André, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, disputada no dia 29 de junho, e vencida por 2 a 0 pelo alviverde.
O clube disse que o modus operandi dos ataques virtuais envolve “perfis falsos que usam imagem do clube e disseminam fake news, induzindo o torcedor e usuário das redes sociais a um processo de desinformação contínuo”. Também assegurou que houve “clonagem de perfil oficial do programa de sócio-torcedor Avanti e invasão de redes sociais de atletas para ataques pessoais”.
Na noite da última quarta-feira, alguns torcedores foram ao aeroporto de Curitiba para protestar contra o time do técnico Vanderlei Luxemburgo e hostilizar o elenco horas depois do triunfo por 1 a 0 sobre o Athletico-PR. A manifestação provocou estranheza nos jogadores.
No dia seguinte, em uma rede social, o meio-campista Zé Rafael discutiu com um torcedor após ser ofendido. O clube entende que os protestos e os ataques virtuais são articulados contra o presidente e o elenco. O Palmeiras reforçou que condena as ações, ressaltou que “a instituição, sua imagem e patrimônio estão sob ameaça”, e pediu ajuda aos “legítimos palestrinos” para unirem-se em sua defesa.
“Não podemos aceitar passivamente tais ataques, sob pena e risco de retrocesso nos avanços conquistados com enorme esforço nos últimos anos”, afirma outro trecho do comunicado. “Somos amplamente favoráveis ao livre acesso à informação, mas desde que feita de forma responsável e criteriosa. Não podemos permitir que o torcedor palmeirense, nosso maior patrimônio, seja ludibriado por perfis com intenções obscuras”, prossegue.
“Quem age disfarçado e sorrateiramente não pode ser bem-intencionado. Estejam atentos. Esse tipo de ameaça só pode ser afastado com união, discernimento e voluntarismo”, encerra a nota.