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Doria prevê parques e Pacaembu no mercado em até quatro meses

Oliveira disse que bloqueio não provocará suspensão de obras. Foto: DivulgaçãoO prefeito da Capital, João Doria (PSDB), prevê que a concessão de 107 parques municipais de São Paulo e do estádio do Pacaembu esteja oficialmente em disputa pela iniciativa privada, com licitação aberta no mercado, no prazo máximo de quatro meses.

Vitrines do plano de desestatização da gestão tucana com projetos mais adiantados, esses equipamentos receberam manifestações de interesse e passaram em primeira votação na Câmara -a prefeitura espera um aval do Legislativo em segunda e última votação até setembro.

No caso dos parques, a administração habilitou 21 empresas em chamamento inicial e diz ter sido procurada por restaurante famoso, com estrela Michelin, interessado em se instalar no Ibirapuera

Em relação ao Pacaembu, cinco consórcios apresentaram esboços arquitetônicos do que projetam no estádio. A prefeitura já enviou três projetos à Câmara como parte do plano de desestatização da gestão Doria.

Os referentes ao Pacaembu e ao Bilhete Único, mercados, parques, sistema de bicicletas e mobiliário urbano passaram em primeira votação em junho. O projeto de alienação de imóveis ainda não foi colocado em votação. O tucano tem maioria na Casa, mas, além da oposição de PT e PSOL, tem enfrentado resistência dentro do próprio PSDB.

Os próximos três projetos que serão enviados aos vereadores estão definidos: privatizações do autódromo de Interlagos e SPTuris/Anhembi e a concessão de cemitérios. O plano completo de Doria tem 55 equipamentos públicos. Segundo Wilson Poit, secretário de Desestatização e Parcerias, a situação dos parques “está bem na frente.”

Após habilitar 21 empresas interessadas no chamamento público, a prefeitura receberá projetos até 24 deste mês. A partir daí, assim que a Câmara der aval, um comitê formado por secretários montará um edital da concessão com os “combos” -que unirão os parques mais atraentes, como Ibirapuera, com outros menos cobiçados. Os futuros concessionários poderão explorar as áreas com eventos, estacionamento, alimentos e bebidas.

“Há dois restaurantes fechados dentro do parque Ibirapuera que podem ser explorados. Aluguel de bicicletas, patrocínio de mobiliário do parque, como bancos. Há uma quantidade muito grande de filmagens feitas lá e que pagam um valor de tabela público defasado”, afirma.

A expectativa da gestão Doria é arrecadar cerca de R$ 7 bilhões com privatizações. No caso do Pacaembu, cinco consórcios manifestaram interesse. A prefeitura calcula que a concessão deve ter prazo mínimo de dez anos -assim como os parques.

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