
Cueva não é mais um jogador considerado essencial para o São Paulo. A torcida, que vive relação de amor e ódio com o meia, já aprendeu a “viver sem ele”.
Na mesma proporção em que era exaltado pelas atuações, assistências e gols no ano passado, o peruano foi bastante criticado após multas recebidas por atraso e falta de comprometimento.
Nesta temporada, Cueva perdeu espaço. Com a chegada de Nenê, justamente contratado pensando na saída do camisa 10 após a Copa, Cueva não tem atuado regularmente.
A média de gols em 2018 na comparação com 2017 diminuiu, de 0,22 (45 jogos) para 0,18 (16 jogos). Caiu também a média de passes certos do jogador: de 33,4 por partida para 30,5.
O único quesito em que Cueva melhorou de lá para cá foi em assistências. No ano passado, a média foi 0,24 (11 em 45 duelos), contra 0,25 (quatro em 16) neste ano.
A torcida também já não faz mais campanha para que jogue. Os são-paulinos, inclusive, querem que Nenê seja o camisa 10, pois vem tendo atuações mais convincentes.
Como disse o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, o São Paulo já trata como provável a saída do peruano após a Copa do Mundo da Rússia. O atleta de 26 anos tentou deixar o Tricolor durante a pré-temporada, em janeiro, mas o clube o segurou e disse que Cueva ficaria pelo menos até o Mundial.
Outro motivos para a queda de rendimento do meia-atacante é que, na maior parte das vezes, o peruano entra nas partidas como ponta-esquerda. Nessa função, precisa voltar com frequência para ajudar o lateral na marcação. Dessa maneira, se cansa rápido e não cumpre bem a tarefa.
Cueva se sente mais à vontade pelo meio. Porém, por ali, esbarra em ótimas atuações de Nenê, e, por isso, tem ficado no banco.