Depois do dia 9, como avisava Cuca, chegou o dia 10. Agora, o Palmeiras, clube que mais investiu no Brasil em 2017, tem um elenco numeroso para disputar as 19 partidas que faltam no Brasileiro até dezembro.
Em 15 dias, o time alviverde foi eliminado de duas competições que foram colocadas como prioridade pelo técnico: a Copa do Brasil e a Libertadores, obsessão também da diretoria e dos torcedores.
Atletas experientes escolhidos para os jogos nervosos da competição internacional, como Felipe Melo, Fernando Prass, Zé Roberto e o artilheiro Borja, não foram usados no jogo decisivo.
Na partida que eliminou o Palmeiras, na quarta-feira, o time apresentou um pouco de futebol quando Moisés, sem jogar uma partida inteira desde fevereiro, entrou em campo para armar.
O cenário do segundo semestre é bem diferente do traçado pelo clube no final de 2016, quando iniciou o planejamento para brigar por títulos nos quatro torneios que teria pela frente, além do sonhado Mundial.
Mesmo assim, o presidente Maurício Galiotte é enfático em dizer que o planejamento existe. “A torcida do Palmeiras pode ter certeza de que vamos ganhar a Libertadores (em breve)”, garantiu.
Com o apoio do investimento de mais de R$ 100 milhões da Crefisa, o Palmeiras se reforçou com 14 jogadores para que Eduardo Baptista e, depois Cuca, tivessem elenco numeroso e de qualidade para disputar vários torneios.
Agora, com 34 atletas no grupo, incluindo o afastado Felipe Melo, que se desentendeu com o treinador, o desafio é colocar todo mundo para jogar. Ou, então, iniciar reformulação antes de o ano acabar.
Negociar atletas com o futebol europeu é um caminho possível. A janela de transferências fecha no final deste mês. Do atual elenco, apenas Róger Guedes recebeu uma proposta.