
Em time que está ganhando não se mexe, certo? Não para a Toyota, que lançou na última terça-feira (3) a 12ª geração do Corolla, líder de vendas no país no segmento de sedãs médios há cinco anos consecutivos. O modelo chegará às concessionárias da marca japonesa no próximo dia 12 como linha 2020 dotada de novo visual, motorizações e equipamentos.
O novo Corolla será oferecido em três versões de acabamento e duas motorizações. A principal novidade é o sistema híbrido flex, que combina três motores: dois elétricos e um a combustão que pode ser abastecido com gasolina ou etanol.
Trata-se do primeiro veículo híbrido flex do mundo. Até então, os híbridos oferecidos usavam somente gasolina, caso do próprio Toyota Prius.
O sistema, aliás, é semelhante ao do Prius, mas foi aprimorado e une motor flex 1.8 16V capaz de gerar 101 cv de potência quando abastecido com etanol (98 cv com gasolina) e dois propulsores elétricos de 72 cv. A potência combinada é de 123 cv.
O sistema híbrido estará disponível na versão top de linha Altis, que será vendida por preço a partir de R$ 124.990.
Há ainda outros três pacotes dotados do propulsor 2.0 16V flex de 177 cv de potência quando abastecido com etanol (169 cv com gasolina): o porta de entrada GLi (R$ 99.990), o intermediário XEi (R$ 110.990) e o top de linha Altis (R$ 124.990).
As versões Altis com propulsor 2.0 16V e híbrida têm o mesmo preço, mas só a equipada com motor de dois litros incorpora o pacote Premium, comercializado por R$ 6 mil.
Para produzir o novo Corolla, a Toyota investiu R$ 1 bilhão na planta de Indaiatuba (SP), que já fabricou mais de 1 milhão de unidades do modelo desde que foi inaugurada, em 1998. A planta de Porto Feliz (SP) também recebeu aporte (R$ 600 milhões) para fazer o novo motor 2.0 – que trocou o ciclo Otto pelo Atkinson e, segundo a montadora, é 15% mais potente e 9% mais eficiente do que a geração anterior (2.0 16V de 144 cv).