A Petrobras anunciou ontem (4) o quarto aumento consecutivo no preço da gasolina, sob o argumento de que as cotações internacionais subiram com o impacto do furacão Harvey nos EUA.
Desta vez, o aumento será de 3,3%, desde a 0h de hoje. Considerando os reajustes anteriores, a gasolina vendida pelas refinarias da Petrobras ficou 11% mais cara do que antes do atual ciclo de altas, iniciado em 31 de agosto.
O diesel subirá 0,1%. É o sexto aumento seguido, com alta acumulada de 8,9%.
Pela primeira vez desde que a política de preços foi revista, em junho, o reajuste teve de ser decidido pelos integrantes do Grupo Executivo de Mercado e Preços (Gemp), formado pelo presidente da empresa, Pedro Parente, e pelos diretores Financeiro e de Refino e Gás, Ivan Monteiro e Jorge Celestino.
A política dá autonomia à área técnica para decidir por reajustes, desde que a variação acumulada em um mês não passe de 7%, para cima ou para baixo.
Ontem, os contratos futuros de gasolina na Bolsa de Nova York começaram a ceder, diante da perspectiva de retorno das operações das refinarias na região de Houston, no Texas, que concentra 16% da capacidade de produção de combustíveis no país.