Esportes, Olimpíadas

Com estádio vazio em Atenas, organização de Tóquio-2020 recebe chama olímpica

Organização de Tóquio-2020 recebe a chama olímpica
Spyros Capralo, presidente do Comitê Olímpico, entrega a tocha para a nadadora Naoko Imoto, representante do Tóquio-2020. Foto: Divulgação/Comitê Organizador Tóquio-2020

Em uma cerimônia mais simples, bem diferente da de edições anteriores, como a ocorrida há quatro anos para os Jogos do Rio-2016, a organização da Olimpíada de Tóquio-2020 recebeu oficialmente nesta quinta-feira (19) a chama olímpica. O evento foi realizado com o estádio Panathinaiko, que tem capacidade para 50 mil pessoas, completamente vazio em Atenas, na Grécia, por conta da pandemia do novo coronavírus.

Sem espectadores, apenas um grupo de jornalistas foi autorizado pela organização do evento a presenciar a cerimônia tradicional no emblemático estádio em que foram realizados, em 1896, os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna.

O ginasta grego campeão olímpico Lefteris Petrounias correu com a tocha no estádio de mármore, onde sua compatriota Ekaterini Stefanidi, campeã olímpica do salto com vara, acendeu um caldeirão, seguindo a tradição. A chama foi entregue de maneira solene a Naoko Imoto, nadadora japonesa nos Jogos de Atlanta-1996, representante de Tóquio-2020. Os organizadores japoneses recorreram a Naoko com urgência, pois ela mora na Grécia.

A chama olímpica, então, foi transferida para um pequeno recipiente, no qual viajará até o Japão a bordo de uma aeronave especial chamada “Tóquio 2020, Go”. Ela chegará ao Japão nesta sexta-feira e iniciará a sua jornada doméstica com o revezamento a partir do próximo dia 26.

Na sexta-feira passada, o revezamento da tocha olímpica foi interrompido na Grécia devido ao grande número de pessoas em Esparta, onde muitos fãs se reuniram para observar os atores Gerard Butler e Billy Zane, entre outros.

A previsão, sempre ressaltada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Organizador, é que a Olimpíada aconteça entre 24 de julho e 9 de agosto. A escala de proliferação do coronavírus, que já infectou mais de 200 mil pessoas e deixou ao menos 8.700 mortos ao redor do mundo, obrigou o cancelamento de inúmeros eventos esportivos, elevando as preocupações sobre os planos para os Jogos.

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