“Toca no Calleri que é gol.” Entoado em jogos do Paulista, do Brasileiro e da Libertadores pelos torcedores são-paulinos, o cântico já tem um novo personagem. Contratado há quase dois meses, o argentino Andrés Chávez, 25 anos, já substituiu o compatriota, que foi para o West Ham, na música e vem conquistando a torcida jogo a jogo.
Chávez é a principal esperança do São Paulo no duelo contra o Cruzeiro, hoje (15), às 21h, no Morumbi, pela 25ª rodada do Brasileiro.
Com seis gols em nove jogos, o atacante pode igualar – e até superar – o início de dois goleadores que passaram pelo clube: Reinaldo e Luis Fabiano. O primeiro marcou oito gols em dez partidas em 2002, enquanto o segundo fez sete em 2001, quando foi contratado por empréstimo do Rennes. Fabuloso repetiu a dose no ano seguinte, após ser adquirido em definitivo.
“Individualmente estou muito contente com meu desempenho. Coletivamente sei que vamos melhorar ainda mais”, disse Chávez.
“Vejo pelo lado positivo a oportunidade de marcar os gols, porque sabia que haveria alguma expectativa após a passagem do Calleri, que foi muito boa. Juntamente com essa minha boa fase quero fortalecer o coletivo. Felizmente tem dado resultado, mas continuarei trabalhando para melhorar ainda mais”, afirmou o jogador, que foi emprestado pelo Boca Juniors.
Por causa do bom desempenho, Chávez ouviu durante a vitória sobre o Figueirense, no domingo, no Morumbi, o novo cântico: “Toca no Chávez que é gol”.
Nos seus primeiros nove jogos pelo São Paulo, Calleri havia feito apenas dois gols. Depois de um jejum de 11 partidas, o atacante desandou a marcar e encerrou sua curta passagem pelo clube com 16 tentos.
Antes de chegar ao clube paulista, Chávez passou por Banfield e Boca Juniors, onde foi reserva de Calleri.
