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Brasileira é única vítima de acidente de trem nos Estados Unidos

Teto da estação ferroviária caiu após o impacto do trem. Foto: Kevin P. Coughlin / Office of Governor Andrew M. Cuomo

A advogada brasileira Fabíola Bittar de Kroon, 34, foi identificada por autoridades americanas como a única vítima de um acidente de trem que deixou ao menos outras 108 pessoas feridas, ontem (29), em Hoboken (Nova Jersey). Em redes sociais, Fabíola dizia ser de Santos (São Paulo) e atual residente da cidade novajersiana, a dez minutos da ilha de Manhattan, em Nova York.

A brasileira não estava no trem na hora do acidente – esperava na plataforma quando parte do teto da estação ferroviária caiu após o impacto. Foi atingida por destroços. O “New York Post” disse que a mãe de Fabíola, Sueli, que mora no Brasil, recebeu uma ligação do marido da filha, o holandês Daan de Kroon. “Estamos muito, muito tristes”, afirmou Sueli ao jornal. A filha do casal estava na creche no momento do acidente.

No dia 5 de agosto, Fabíola recorreu à comunidade “Mamães de Hoboken” atrás de sugestões para levar seu bebê, de 18 meses, à praia em transporte público. “Acabamos de mudar para Nova Jersey, então não tenho ideia de qual praia seria boa numa distância justa. Dicas?”

Segundo o canal de TV GloboNews, que falou com amigos de Fabíola, Sueli está a caminho dos Estados Unidos.

Carreira

Fabíola era uma advogada corporativa com “sólida experiência no campo legal” e especializada em “direito brasileiro”, segundo seu perfil do LinkedIn, rede social para contatos profissionais. Listava experiências em empresas como LG Eletronics e o Itaú Unibanco, como trainee.

Seu último trabalho foi na SAP, empresa de software que deixou no primeiro semestre, de acordo com o porta-voz Atle Elingsson. “Estamos profundamente abalados”, afirmou.

Colegas lotavam seu perfil com boas recomendações para a “profissional dedicada” com quem qualquer um “ficaria feliz de trabalhar junto”. No LinkedIn, afirmava ter estudado direito na Universidade Mackenzie, entre 2000 e 2004, e feito mestrado em administração na Universidade Internacional da Flórida – instituição por onde seu marido também afirma ter passado.

A mãe da vítima contou ao jornal que Fabíola se mudou de Santos para Hoboken por um ano, para acompanhar Daan, que trabalhava numa companhia de Manhattan.

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