No que depender de Miguel Borja, 23 anos, a camisa 9 do Palmeiras será dele.
O atacante deixou claro ontem (19) sua vontade de jogar no futebol brasileiro e disse que sua transferência depende da diretoria alviverde. Na última quarta-feira, Borja já havia dito que gostaria de reeditar no clube paulista a parceria que fez com Guerra, no Atlético Nacional-COL.
Ontem, o colombiano teve seu perfil no Instagram bombardeado por pedidos de palmeirenses que o querem no clube alviverde.
Simpático, Borja respondeu: “Obrigado a todos por escrever e por acreditar nas minhas condições como jogador de futebol. Minha chegada ao Palmeiras só depende de Deus e das diretorias dos clubes”, disse.
O jogador também é um desejo da diretoria do Palmeiras, mas não passa de sonho, segundo o diretor de futebol Alexandre Mattos.
Isso porque o cartola vê como inviável qualquer tipo de negociação agora por causa dos valores.
O Nacional pede U$$ 20 milhões (aproximadamente R$ 64 milhões) para liberá-lo aos paulistas.
Enquanto aguarda a movimentação do mercado, o Palmeiras vai iniciar a temporada com dois centroavantes: Alecsandro e Barrios.
Impecável em 2016
Em 51 partidas na temporada passada, o colombiano Borja marcou 39 gols, com uma excepcional média de 0,74 gol por jogo.
Vice-artilheiro alviverde em 2016 atrás de Gabriel Jesus, que se transferiu para o Manchester City-ING, Alecgol anotou 12 gols em 34 jogos, com média de 0,35 gol por partida.
Lucas Barrios, por sua vez, teve desempenho ainda pior. O paraguaio anotou quatro tentos em 22 jogos, com média de 0,18 gol por confronto.