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Bares, restaurantes, salões de beleza e academias poderão reabrir no ABC na segunda

Bares, restaurantes, salões de beleza e academias poderão reabrir na segunda
Plano São Paulo de flexibilização da quarentena manteve o ABC na Fase 3, que permite o funcionamento dessas atividades

O governo do Estado man­teve, ontem (3), o ABC na Fa­se 3 (amarela) do Plano São Pau­lo de flexibiliza­ção da qua­rentena. Com isso, ba­res, restaurantes e salões de bele­za estão auto­rizados a funcionar a partir da próxima segunda-feira (6), assim como as aca­de­mias, que tiveram a reaber­tu­­ra an­tecipada e foram in­cluí­­das ontem na ter­ceira fase.

A região havia avançado à Fase 3 na semana passada, mas o Centro de Contingência do Coronavírus condicionou a reabertura dessas ati­vi­dades à manutenção dos sete muni­cípios na classificação amare­la pelo período de sete dias, o que ocorreu.

Bares, restaurantes, salões de beleza e academias também poderão rea­brir na Capital e na subre­gião sudoeste da Grande São Pau­lo, que reúne muni­cípios co­mo Co­tia e Taboão da Serra. Segundo o secretário es­tadual de Desenvolvimento Regio­nal, Marco Vi­nholi, a classificação amarela contempla 14 muni­cípios e 35% da população do Estado de São Paulo.

Para de­finir em que fase ca­da região está no plano, o Esta­do leva em consideração indicadores de capacidade hospitalar (ocupação em leitos de UTI e número de leitos de covid-19 por 100 mil habitantes) e de evolução da pandemia (número de casos, internações e de óbitos pela doença).

Segundo o secretário de De­senvolvimento Regio­nal, hou­­ve melhora nos principais indi­cadores da pandemia. Vinholi revelou que a ocupação média de leitos de terapia intensiva (UTI) está em 64% no Estado, ante 65,5% há uma semana. Na mesma comparação, o número de leitos para cada 100 mil habitantes subiu de 19,7 para 20,2.

No ABC, segundo o Estado, a taxa de ocupação das UTIs está em 57,8% e há 31,4 leitos para cada 100 mil habitantes.

Segundo o último balanço publicado pelo instituto ABC Dados, os sete municípios somam 23.593 casos de covid-19, com 1.172 mortes e taxa de letalidade de 5,0%.

FUNCIONAMENTO

Bares e restaurantes poderão receber clientes para consumo local por seis horas diárias, até as 17h, desde que em acomodações arejadas e segundo protocolos estabelecidos no Pla­no São Paulo, como distancia­men­to en­tre consumidores. A ocupação será limitada a 40% da capacidade.

Salões de beleza e barbea­rias também poderão reabrir, mas o expediente será limi­tado a seis horas e a ocu­pação, a 40%.

Nas academias, o expediente será de seis horas diá­rias e a ocu­pação, limitada a 30% da capacidade. Será necessário agendamento prévio para rea­lizar as atividades, limitadas a aulas individuais – atividades co­letivas conti­nuam proibidas. O protocolo também determina a higie­nização dos equipamentos pe­lo menos três vezes ao dia.

A abertura, porém, depende da publicação de decretos municipais pelas prefeituras.

 

Cinemas poderão reabrir no dia 28 se ABC continuar na classificação amarela

O governo do Estado incluiu na Fase 3 (amarela) do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena a rea­bertura de espaços cultu­rais, como cinemas, museus e teatros, que só eram contemplados na Fase 4 (verde).

O retorno dessas ativida­des, porém, está condiciona­da à manutenção da região na classificação amarela por quatro semanas consecutivas.

Assim, se permanecer na Fase 3, o ABC poderá reabrir seus cinemas e teatros no pró­ximo dia 28 – o prazo de quatro semanas começou a contar no final de junho.

Para reabrir, os cinemas terão de respeitar os protocolos estabelecidos no Plano São Paulo, o que inclui público sentado, ocupação máxima de 40% da capacidade, distância de 1,5 metro entre as pessoas, venda de ingressos exclusivamente pela internet, controle de acesso e suspensão do consumo de alimentos e bebidas. Assim, a pipoca no cinema estará vedada.

O governo do Estado também antecipou a liberação de eventos que geram aglomeração, como shows. Essas atividades estavam previstas ape­nas para a Fase 5 (azul), a mais branda do Plano São Paulo, mas agora estão contempladas na Fase 4. Porém, também será necessário se manter na classificação verde por quatro semanas consecutivas.

IDOSOS

O secretário executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo, destacou que Idosos e pessoas com doenças crônicas – público de maior risco de morte caso infectado pelo coronavírus – devem permanecer em casa. “Toda as ati­vidades que estão sendo agora flexibilizadas não mudam a re­comendação do Centro de Con­tingência para que essas pes­soas permaneçam em casa e que só saiam por necessidade”, afirmou.

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2 Comentários

  1. Isolamento vertical = pessoas do grupo de risco em casa isoladas, o restante das pessoas não.
    Suponha um exemplo. Criança vai pra escola. Professor jovem passa covid pra criança. Criança volta pra casa e contamina os avós, que estão em isolamento vertical. Avós morrem.
    Outro exemplo. Mãe tem hipertensão e o filho vai pra um bar. Filho é contaminado e contamina a mãe, que acaba precisando de UTI e não consegue porque não há vagas. Mãe morre.
    Etc.
    Etc.
    Etc.
    Larga a mão de ser idiota.

  2. Teodozio Gregorio da Silva

    Boa tarde, infelizmente o Governo Dória, fez muita politicagem, em cima desse vírus , poderia ter saído mais barato para todos nós paulistas, se tivesse agido com responsabilidade! Deveria ter feito um isolamento vertical, deixando as pessoas de riscos em casa , e os demais trabalhando, a exemplo dos médicos(as), enfermeiros(as), todos os órgãos de segurança, supermercados, farmácias, etc. que trabalharam para nos manter vivos, aos quais, nosso respeito, estima, e considerações.

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