O Corinthians definiu a contratação de Jô para a próxima temporada. Sem clube desde que deixou o Jiangsu Suning, da China, em julho, o atacante de 29 anos assinou acordo com a equipe na qual iniciou a carreira.
A negociação era anterior à chegada de Oswaldo de Oliveira, que aprovou o reforço. O treinador trabalhou com o atleta no próprio Corinthians, em 2004, e não se opôs à volta.
Jô é o nome para assumir o comando do ataque após várias tentativas frustradas desde a saída de Vagner Love. Luciano e André fracassaram e foram embora. Gustavo chegou e, em sete jogos, não marcou. Agora, é Guilherme, que se diz meia-atacante, quem tenta se adaptar ao setor.
Jô não precisa de adaptação. Nem à função, que executou na maior parte da carreira, nem à casa onde nasceu para o futebol.
O atacante é cria do “terrão”, lendário espaço das categorias de base do clube onde nasceram vários craques.
Da poeira dos velhos campos, Jô foi ao time principal e colocou seu nome na história preta e branca. Ao estrear, em vitória por 1 a 0 sobre Guarani, em 2003, tornou-se o mais jovem jogador do Corinthians em todos os tempos, com 16 anos, três meses e 26 dias.
Pouco mais de um mês depois, assumiu também o posto de mais novo a marcar pelo Corinthians. O gol no triunfo sobre o Internacional foi o primeiro de 18 em 115 jogos disputados pelo clube.
Jô atuou pela última vez com a camisa alvinegra contra o Goiás, no fim de 2005, na partida em que foi comemorado o título do Brasileiro. Negociado com o russo CSKA Moscou, rodou por times da Europa, da Ásia e do Brasil.
Campeão da Libertadores pelo Atlético-MG, em 2013, disputou o Mundial de 2014 pelo Brasil. Nos últimos dois anos, o atacante esteve no Al-Shabab, dos Emirados Árabes Unidos, e no Jiangsu Sunning, da China.