
No retorno de Lionel Messi ao Maracanã, a Argentina não conseguiu fazer grande partida ontem (29) e chegou a sofrer pressão da Venezuela no segundo tempo. Mesmo assim, foi efetiva nas poucas chances que criou, fez 2 a 0 e se classificou para a semifinal da Copa América. Na próxima terça-feira, a equipe de Lionel Scaloni vai medir forças com o Brasil no Mineirão para decidir quem fará a final do torneio continental.
Nas arquibancadas, as cores predominantes foram o azul celeste e o branco da Argentina, mas também havia muitos torcedores vestindo o amarelo do Brasil e o grená do Barcelona. A torcida desse grupo não era por uma seleção ou por outra, era por Messi.
Eleito cinco vezes o melhor jogador do mundo, o craque argentino voltou ao Maracanã pela primeira vez após a Copa do Mundo de 2014. Naquele Mundial, Messi fora decisivo na estreia ao marcar o gol da vitória por 2 a 1 sobre a Bósnia, mas não conseguiu evitar o título da Alemanha na decisão, conquistado com um gol no fim da prorrogação, no mesmo estádio.
Desta vez, mesmo que não houvesse venezuelanos em sua cola durante praticamente todo o jogo, Messi não foi brilhante, mas foi efetivo o suficiente para ajudar a Argentina.
No primeiro tempo, partiu do craque a cobrança de escanteio que descobriu Agüero no lance que terminou com gol de Lautaro Martínez, no início do primeiro tempo. Também saiu dos pés dele as raras jogadas bem construídas de ataque.
A Venezuela se arriscou ao ataque no segundo tempo e teve a chance do empate com Machís, que obrigou Armani a fazer boa defesa, aos 25 minutos. Porém, três minutos depois, Farinez não conseguiu segurar chute de Agüero e Lo Celso, que acabara de entrar, chutou livre para ampliar e colocar a Argentina no caminho do Brasil.
VENEZUELA 0 X 2 ARGENTINA
Gols: Lautaro Martínez, aos 9 do 1º tempo. Lo Celso, aos 25 da 2ª etapa. Árbitro: Wilmar Roldán (Colômbia). Renda: R$ 9.198.480 (42.495 pagantes). Estádio: Maracanã, no Rio, ontem.
VENEZUELA
Fariñez; Chancellor, Moreno, Herrera e Machís (Martínez); Rincón, Mago (Soteldo), Murillo, Rosales (Seijas) e Hernández; Rondón. Técnico: Dudamel.
ARGENTINA
Armani; Foyth, Pezzella, Otamendi e Tagliafico; Paredes, De Paul e Acuña (Lo Celso); Messi, Agüero (Dybala) e Lautaro Martínez (Di Maria). Técnico: Lionel Scaloni.