
Após sete meses no elenco, como terceira opção depois de Jailson e Fernando Prass, Weverton vai ter sua maior oportunidade para mostrar que pode ser titular no gol do Palmeiras.
O curioso é que o goleiro, de 30 anos, contratado no final do ano passado, iniciou ano atrás dos dois colegas.
O primeiro, inclusive, foi quem mais jogou no ano: ao todo, 34 partidas. O outro, por sua vez, atuou em quatro oportunidades. Weverton realizou seis jogos.
A troca, em princípio, foi motivada pela falta de opções. Contra o Santos, na última quinta-feira, Jailson estava suspenso, após ter sido expulso contra o Flamengo, e Prass se recuperava de lesão no joelho direito.
Weverton foi utilizado e, mesmo tendo sido vazado, cumpriu bem seu papel.
No domingo, diante do Atlético-MG, Roger tinha todos à disposição e outra vez escolheu Weverton – o ex-Atlético-PR foi o que mais atuou nos amistosos de intertemporada da equipe.
“Ele (Weverton) provou que está pronto para ser o camisa um neste momento”, afirmou Roger Machado.
“A oportunidade veio para mim e tenho de estar bem porque sei que, fora, há dois goleiros que querem estar no meu lugar e têm condições de estar”, disse Weverton.
OURO OLÍMPICO
Weverton rodou por Remo, Oeste, América-RN, Botafogo-SP e Portuguesa. Em 2012, chegou ao Atlético-PR, onde conseguiu projeção.
Em 2016, com o Brasil na Olimpíada do Rio, viveu o estrelato. Titular no torneio após o corte de Prass, o goleiro ajudou na conquista do ouro ao pegar um pênalti na decisão contra a Alemanha.